terça-feira, 19 de março de 2013

dezanove de março, dia do pai, pois sinceramente para mim, foi apenas mais um dia. mais um dia de desleixo teu total. nunca percebi o verdadeiro motivo de seres assim comigo, visto que sempre que posso, tento, mais uma vez, voltar a falar contigo todos os dias. mas está visto que isso é impossivel. pelo menos para ti, há cerca de 5 anos. sem motivo nenhum aplausível. mas talvez a culpa seja mas é minha por simplesmente ainda me importar contigo e com o que somos hoje em dia. devia ser tipo tu e não te importar com nada disso. é ridículo o facto de eu ser uma pessoa tão fria para alguns, certamente os que me tratam bem e tão coração de manteiga para ti, por exemplo. é simplesmente estúpido. mas pronto. sinceramente começo-me a habituar com o facto de nunca estares presente, com o facto de nunca mais me teres desejado um feliz aniversário, etc etc. mas mais uma vez, volto-me a insultar. a mim e à minha maneira de ser. por saber que és a pior pessoa deste mundo e mesmo assim odiar ouvir as pessoas a falarem mal de ti, continuo-te a defender como uma criança luta pela sua chucha nos primeiros meses. isto é, denfendo-te com tudo o que tenho. já me chamaram de tudo, por isso, mas que queres? sinto que apesar da pessoa que és só eu é que te posso insultar, o que é ridículo, completamente ridículo, mesmo. 
sinto-me ingénua por pensar que tu um dia vais mudar e perceber que eu dei tudo o que pude e não pude por ti. que sempre que pude deixei tudo e todos por ti, bastava pedires. a minha grande pergunta é: será que um dia te iria considerar verdadeiramente como pai? pois há uns tempos atrás apareceu uma pessoa na minha vida que te substitui sem nunca cometer um erro. porquê que tu não és ele? ou ele tu? era tudo tão mais fácil e melhor para mim. é que ele é que toma as atitudes que tu devias tomar. ele é que me atura. ele é que lida dia após dia com o meu feitio sem nunca o criticar. deixa-te disso, tu não és assim. porquê nesta pessoa? como consegues simplesmente ignorar-me como uma desconhecida? sabes, a minha ingenuidade não vai durar para sempre, lembra-te disso. um dia quando voltares pode ser que seja tarde demais. 

sábado, 19 de janeiro de 2013

sempre ouvi dizer "ano novo, vida nova" então assim o fiz. no dia do ano novo liguei-te e desejei-te um feliz ano novo, finalmente falei contigo, dirigi-te minimamente a palavra! mas, a verdade e que depois disso esperava mais de ti, esperava que voltasses a dar importância, aquela que já não dás à anos. aquela que todas as noites eu peço. em troca disso, só tive mais desprezo do teu lado. mas pronto, essa é só mais uma coisa das que eu luto sem valer a pena. tenho saudades de ti, mesmo tu sendo a pessoa mais fria de sempre. amote apesar da pessoa que és.

sábado, 29 de dezembro de 2012

ainda me lembro dos teus gostos e será impossível esquecer assim tão fácil. certamente sou a pessoa que melhor te conhece e que melhor lidava contigo. o que nos unia era imensamente forte, eu sei. mas pronto, é passado. e já vi que nem uma simples amizade tu queres ter comigo. só quero deixar bem claro: quando perceberes as pessoas 'verdadeiras' (sim, as quais tu chamas de tal) que tens ao teu lado e ela te magoarem, lembra-te que terás aqui uma pessoa sempre pronta a ajudar-te. e os dois motivos são: por tudo o que passámos e por na altura mais horrível da minha vida teres lá estado, no funeral do meu avô. obrigada por tudo o que fizeste por mim. e só acrescento que 'estragaste' a tua perfeição na minha cabeça, com a tua atitude.


Algumas das promessas que vou levar mesmo a sério, foi algumas das que te fiz! Espero que faças o mesmo.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

não sei se reparas-te, mas fizeste o que eu menos gosto: mentir, omitir e enganar.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

solidão. deixas-te com 9 anos. deixas-te sem nenhuma justificação lógica. abandonaste-me. deixas-te de me dirigir a palavra. já lá vão 5 anos, né? pois. odeio quando dizem que sou como tu, pois não quero magoar as pessoas como tu o estás a fazer a mim. tu nunca foste assim. porque te tornas-te nesta pessoa com os sentimentos congelados? porquê, porquê? eu não era a tua menina? não é isso que eu quero, voltar a ser 'a tua menina', quero apenas todo o carinho e o apoio que me davas antes. as vezes dou por mim a pensar : ' será que a culpa também é minha? eu também não o procurei.' mas volto a pensar como deve ser ' não pode ser, ele também devia ter dado noticias. nem que seja um simples « estou vivo, Raquel»'. mas nem isso. já me habituei a passar um dia de aniversário e já não estar a toda a hora a olhar para o telemóvel vendo quando é que é a tua mensagem. já desisti! ela já não chega até mim. porquê? porquê? que mal foi o que eu te fiz, podes-me explicar?
e quando sonho contigo? quando sonho que vais morrer e de imediato acordo a chorar? a verdade é que se eu tiver um sonho destes contigo, seja a que horas acordar, voltar a adormecer está fora de questão.
eu amo-te tanto, será que tu não o intendes? a sério, volta. só queria mais um dia, feliz do teu dia. e a seguir acredita que os meus dias se tornariam mágicos. que irei levar a vida com um sorriso ainda maior.
afinal quem foi a pessoa que me ensinou a andar ? quem é que foi a pessoa que quando era pequenina me dava banho ? quem foi a pessoa que muitas vezes me deu a papa à boca? quem foi a pessoa que muitas vezes me trocou as fraldas? quem foi a pessoa que se zangava comigo quando eu fazia porcaria? quem é que me ensinou a contar? quem é que me ensinou o alfabeto? quem? tu? sim e não. não foi a pessoa em quem te tornas-te, mas sim, no que tu eras. por favor, volta. amo-te pai.
se a saudade e a esperança mata-se, já estava mais que enterrada.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

as minhas mãos deixaram de se prender as tuas. os meus lábios deixaram te tocar nos teus. as nossas vozes deixaram de ser sussurradas ao ouvido de cada um. o nosso toque, um no outro, deixou de existir. os meus olhos deixaram de se cruzarem com os teus. até, que o caminho que foi construído por ambos, deixou de existir e passou a haver um caminho para cada um. as escolhas deixaram de se fazer em conjunto e/ou serem pensadas nas consequências que poderá haver. num fechar de olhos estávamos juntos como no fechar a seguir deixamos de estar. não tenho mais nada para te dizer, a não ser: sê feliz.